O caminho para esses lugares é muito bonito (como tudo em Puerto Varas!). Passamos por algumas propriedades onde foi possível avistarmos Lhamas.
Durante a ida, do lado esquerdo está o Volcán Osorno e do lado direito o Volcán Cabulco.... O Volcán Cabulco não tem um topo típico de vulcão, pois na última erupção o topo foi derretido pela lava.
Volcán Osorno
Volcán Osorno
Volcán Cabulco
Estávamos na região de Los Lagos e, segundo a guia, essa região é a que mais tem vulcões na América Latina. Mundialmente, fica em segundo lugar, atrás apenas da Indonésia.
Às 9h50 chegamos ao Parque Nacional Vicente Perez Rosales, que fica em Ensenada, lindo, lindo, lindo... pagamos 1.500 CLP (R$ 6,55) para entrar no parque. Seguimos em direção aos Saltos de Petrohue, que ficam dentro do parque, maravilhoso... uma água verdinha, que eles chamam de verde esmeralda, essa cor linda se dá devido aos minerais presentes na água.
De lá é possível avistar, ao fundo, o Volcán Osorno, lindo, com o topo branquinho por causa da neve.
O parque é bem grande, é possível caminhar por ele, fazer trilha, mas infelizmente, por ter ido com agência de turismo pudemos ficar lá só por 40 minutos. Fiquei p... da vida, passaria o dia lá.
Se soubesse que seria rápido assim teria sugerido aos meus companheiros de viagem que alugássemos um carro só nesse dia, para que pudéssemos ficar lá o tempo que quiséssemos. Amei o parque, mas saí de lá muito frustrada por não ter ficado mais e aproveitado as trilhas, é por isso que, quando posso, opto por fazer os passeios por conta, ai você aproveita do jeito que quiser. Mas tudo bem, fica a experiência...
Saindo de lá fomos até o Lago de Todos los Santos, também de águas verdinhas e fizemos um passeio de barco, muito 10 (4.000 CLP - R$ 17,50)! Um frio cortante, mas valeu a pena, a vista é linda, de lá também avistávamos o Volcán Osorno.
Depois partimos em direção ao Volcán Osorno, que diferente do Volcán Villarica em Pucón e para alegria dos mais sedentários, é possível subir 1700m com veículo, já que lá existe uma estrada.
De ônibus chegamos a um ponto onde há um café, lojinha de souvenir e um teleférico (chamado de telesillas).
Pagamos 9.000 CLP (R$ 40,00) para subir de telesillas, uma pequena fortuna que valeu muito a pena para ficar mais próximo do topo do Volcán Osorno. Que vista! É possível avistar o Volcán Cabulco, o Monte Tronador que é o ponto mais alto da Cordilheira dos Andes naquela região e que faz fronteira com a Argentina Que silêncio, nunca tinha vivenciado um silêncio assim!
O Maurício pirou nos vulcões!!! Gostamos tanto que fizemos planos pra voltar algum dia, na temporda de esqui.
Volcán Osorno
Monte Tronador
Volcán Cabulco
Mais uma vez não pudemos ficar por muito tempo porque a moça da agência de turismo já estava nos chamando de volta...
Descemos de telesillas, depois de ônibus e seguimos de volta para Puerto Varas que estava com um tempo lindo, limpo e ensolarado, embora ainda estivesse muito frio. Assim que entramos no Centro de Puerto Varas, na calle a beira do Lago Lhanquiue, tivemos uma grande surpresa: daquele lugar, próximo de onde estávamos hospedados, era possível avistar os Vulcões Osorno e Cabulco e o Monte Tronador, mas não tivemos o privilégio de ver essa paisagem antes porque nos outros dias o tempo estava muito fechado. Visão linda dos três monumentos naturais no final do lago, aparentemente do lado oposto de onde estávamos.
Volcán Osorno, Monte Tronador e Volcán Cabulco
Descemos no Centro, pois queríamos almoçar. Fomos ao Restaurant La Marca, que é uma churrascaria com pratos a la carte, que fica na Calle Santa Rosa, 539.
Como é de costume, são servidos os pãezinhos quentinhos e fofinhos de entrada. A carne é beeem suculenta, quem é super carnívoro, tipo o meu marido, vai amar. Porém os preços são um pouco altos.
Pedimos bife bovino que no cardápio vinha com a indicação do peso: 350g (9.000 CLP - R$ 40,00) e 250g (7.900 CLP - R$ 30,00). Nesses preços não está incluso nenhum acompanhamento, é só o bife mesmo.
Os meninos pediram os maiores, claro! A Márcia e eu os menores. Pedi também, para acompanhar, Papas Diablas (3.200 CLP - R$ 14,00), que são batatas mergulhadas em um creme com queijo ralado e bacon, gostoso, mas acabei não comendo porque o molho era extremamente picante e o garçon chatinho fez o favor de não avisar (em todos os outros locais que comemos, todos os garçons avisavam quando algo era muito apimentado, mesmo que não perguntássemos). Acabei comendo as papas fritas a lo pobre do Maurício que aceitou numa boa a troca!
A carne é simplesmente espetacular, tenra, ao ponto, saborosíssima, entretanto, esse restaurante se diferenciou dos demais no quesito atendimento, que por sinal foi péééééssimo!!! Primeiro porque, assim que chegamos, fomos nos aproximando de uma das mesas e veio um garçom que surgiu não se de onde nos expulsando, dizendo: "não, não, não, vocês não podem sentar aí", mas isso na maior falta de educação. Nos entreolhamos, fomos para outra mesa e ironicamente perguntamos: "aqui pode, ne? Tem certeza?". Ele ficou super sem graça e depois veio nos atender com aquela cara de coxinha, explicando que a mesa estava reservada.
O Renan ficou com vontade de ir embora, mas o Maurício tava louco pra comer a tal da carne macia, o que nos fez ficar lá... cabeça de gordinho... hehe!!!
Depois, o restante do atendimento foi super ruim, já que o cara mal nos atendia, pois estava focado apenas na galera da mesa reservada (???).
Foi o único lugar, de toda essa viagem, que não pagamos propina (gorjeta). Quando o garçon nos perguntou se a pagaríamos entoamos um uníssono e sonoro: NÃÃÃÃOOO!!!
Depois que saímos desse restaurante, demos mais umas voltinhas. A Márcia e o Renan retornaram ao hotel, o Maurício e eu fomos para o lago, para contemplar a vista dos vulcões mais um pouquinho.
Antes de irmos para o hotel, combinamos com um taxista para que ele fosse nos buscar no dia seguinte, para nos levar ao aeroporto de Puerto Montt, pois seria nosso último dia, ele nos cobrou 15.000 CLP (R$ 65,50).
Voltamos para o hotel, ainda com um tempo aberto e descobrimos que da janela do nosso quarto também tínhamos a vista do Volcán Cabulco.
Descansamos um pouco e a noite fomos no Donde el Gordito, na Calle San Bernardo, como não estava com fome, tomei apenas um helado de lúcuma (1500 CLP - R$ 6,50) que é uma fruta típica, muito bom.